O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já formou maioria para tornar o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), inelegível. O placar, até o momento, é de quatro votos favoráveis à inelegibilidade, contra um contrário, faltando apenas dois votos para conclusão.
Com a decisão, crescem as apostas para saber quem será apoiado pelo ex-presidente na próxima eleição, caso não ocorra reversão da decisão. Entre os cotados, a senadora de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP).
Tereza foi ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na gestão de Jair Bolsonaro e sempre elogiada por ele como a melhor ministra. Chegou a ser cotada para vice de Bolsonaro, mas acabou sendo preterida para escolha do general Braga Netto.
Fora do páreo, Bolsonaro deixará um bom número de eleitores que dividiram o País na última eleição, que lhe deram 49,10% dos votos, contra 50,90% de Luís Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição.
Tereza tem como prováveis concorrentes pessoas próximas a Bolsonaro, como a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro, e um dos filhos dele. Fora da família, aparecem como opções os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); e do Paraná, Ratinho Junior (PSD).
No início do mês, quando esteve em Campo Grande, o presidente do PP, Ciro Nogueira, chegou a falar da possibilidade de Tereza concorrer à presidência, mesmo com Bolsonaro no páreo na ocasião.
Na ocasião, Ciro destacou a lealdade dele e do partido ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas disse que, caso ele não seja candidato, o partido poderia lançar a senadora Tereza Cristina para o cargo de presidente.
“Quem sabe não seja hora de ter uma mulher de Mato Grosso do Sul disputando eleição pelo Progressista. Falta de apoio, de vontade, não vai ser”, declarou.