Após avaliação dos 20kg de alexandritas dadas como garantia pela empresa Xland, especialistas afirmam que as pedras preciosas não valem os R$ 2 bilhões defendidos pelos donos da empresa.
O malote com as pedras foi bloqueado pela Justiça após pedido de William Bigode e Gustavo Scarpa, ex-jogadores do Palmeiras que foram lesados na operação.
Segundo informação do portal GE, apesar de Gabriel Nascimento, um dos proprietários da Xland, afirmar que as pedras possuíam esse valor, a nota fiscal de compra das pedras aponta para um valor de apenas R$ 6 mil.
Tanto a empresa que vendeu as alexandritas como especialistas do ramo de pedras preciosas afirmam que os R$ 2 bilhões são incompatíveis com a carga.
Essas pedras foram apresentadas para os jogadores como uma garantia para que os investimentos fossem feitos.
Gustavo Scarpa teria investido R$ 6 milhões, Bigode afirma ter aplicado R$ 17,5 milhões, enquanto Mayke teria transferido R$ 4,5 milhões. Mayke e Gustavo Scarpa teriam caído no golpe após indicação de Bigode para investirem na XLand.
Ainda segundo o GE, a R Andrade, empresa que vendeu as alexandritas afirmou que os R$ 2 bilhões alegados seriam equivalentes ao dobro do necessário para comprar todo o garimpo disponível da pedra em questão no Brasil.
O caso veio à tona no início de março, após revelação do programa Fantástico. Após aplicarem o dinheiro na Xland, Scarpa e Mayke teriam tentado resgatar os rendimentos, mas sem sucesso. Com a situação, os dois acionaram a Justiça para rescindir os contratos e reaver o valor investido.
Em meio ao escândalo, William acabou transferido para o Athletico-PR. Scarpa atualmente defende o Nottingham Forest, da Inglaterra, enquanto Mayke permanece no Verdão.